Após um protesto que ocupou ruas da região da avenida Paulista na tarde desta terça-feira (11), uma comissão de professores das Etecs e Fatecs foi recebida no plenário da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo).
No plenário, uma líder do movimento falou com os parlamentares durante um colégio de líderes que acontece às terças-feiras, para a definição dos principais pautas para votação.
Ela pediu a aprovação o mais rápido possível do projeto de planos e carreira da categoria, encaminhado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) e recebido pela Alesp no dia 1º de março. Pediu também que o projeto seja aprovado já com emendas feitas pela categoria.
Entre as principais mudanças no texto com as emendas, estão a elevação do auxílio maternidade por 180 dias, plano de saúde e maior reajuste salarial. Após o pedido, alguns dos manifestantes permaneceram na Alesp e assistiram a uma sessão programada para a tarde de hoje.
A greve dos professores das Etecs e Fatecs já dura 23 dias, e foi aderida por 56% da categoria, segundo os grevistas. Já o Centro Paula Souza, que administra as instituições, diz que cerca de 9% dos funcionários apoiaram a paralisação.
Ainda segundo o Paula Souza, as aulas perdidas por conta da greve serão repostas. "As unidades já começaram a estabelecer seus cronogramas de reposição", afirma, em nota.
PROTESTO
Mais cedo, uma manifestação que teve início na Paulista reuniu cerca de 60 pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar, entre professores, estudantes e funcionários das Fatecs e Etecs.
Com faixas, cartazes e apoio de um carro de som, os manifestantes se concentraram por volta das 14h no vão-livre do Masp, de onde seguiram pela via no sentido Paraíso, ocupando duas faixas da Paulista.
Durante o trajeto até a Alesp, os manifestantes ocuparam duas faixas da Brigadeiro Luís Antônio, no sentido bairro, gerando congestionamento na via.