Folha de S. Paulo


Após passeata, sem-teto são recebidos por secretários de Alckmin

O secretário estadual de Habitação de São Paulo, Silvio Torres, e o da Casa Civil, Edson Aparecido, recebem na tarde desta quarta-feira uma comissão de dez representantes de ocupações do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto).

O encontro foi marcado pela Casa Civil do governo durante a realização de um protesto do MTST na zona sul da cidade. Segundo o MTST, 10 mil pessoas participaram da passeata. Segundo a Polícia Militar cerca de 8.000 pessoas participaram do ato.

A ideia do governo é evitar que os sem-teto marchassem até o Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, zona sul.

Enquanto a reunião acontece, os manifestantes que participaram da marcha permanecem em frente ao estádio do Morumbi, a cerca de um km do palácio.

Apu Gomes/Folhapress
Manifestantes ligados ao MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-teto) participam de ato na zona sul de São Paulo
Manifestantes ligados ao MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-teto) participam de ato em SP

Por volta das 9h30, os manifestantes partiram em duas passeatas distintas que saíram do terminal João Dias, na região do Campo Limpo, e do Largo do Taboão.

Segundo o coordenador do MTST, Guilherme Boulos, uma das principais reivindicações é que o governo do Estado aumente o aporte de recursos estaduais para projetos financiados pelo programa federal Minha Casa, Minha Vida.

"O aporte do governo do Estado hoje é de R$ 20 mil, enquanto o governo federal entra com R$ 76 mil para projetos do Minha Casa, Minha Vida faixa 1, para famílias com renda de até R$ 1.600 por mês. Queremos que o Estado flexibilize este aporte para obras com tamanho maior ou maior qualidade", disse Boulos.


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