O coordenador da Defesa Civil, Jair Paca de Lima, descartou na tarde desta terça-feira o fechamento do Mercado Municipal e de ruas e imóveis ao redor devido ao tombamento de um caminhão com produto perigoso na avenida do Estado, no centro de São Paulo.
As interdições foram cogitadas mais cedo pelas equipes que atendiam a ocorrência. Por volta das 15h30, foi concluído o transbordo da carga e um guindaste começou o trabalho para a retirada do veículo, que permanecia tombado no local às 18h10.
No horário, a avenida do Estado estava totalmente interditada na altura da avenida Mercúrio, no sentido marginal, para os trabalho no local.
A previsão inicial era que a retirada do caminhão durasse em torno de uma hora, sendo concluída no final da tarde. Mas os trabalhos ainda eram feitos por volta das 18h10. Com isso, já eram mais de 13 horas de bloqueio no local.
| Editoria de Arte/Folhapress |
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A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) afirmou que o caminhão-tanque que transportava gás butano (gás de cozinha) estava em situação irregular. Segundo a companhia, a licença para transporte de produtos perigosos estava vencida desde maio.
Além de ser multada por trafegar com a licença vencida, a transportadora também será autuada por interromper a via. Os valores ainda não foram calculados pois a ocorrência ainda está em andamento.
Ainda segundo a CET, o acidente ocorreu por volta das 4h30 --horário que o veículo que transportava produto perigoso pode circular na região central. A proibição de veículos que transportam produtos perigosos vale das 5h às 10h e das 16h às 21h, de segunda a sexta-feira, exceto feriados, no mini-anel viário e no centro expandido.
Segundo a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), o caminhão pertence à transportadora Conttato e havia sido carregado em Utinga, na região do ABC. A Cetesb diz que não houve vazamento do gás, mas apenas de parte do diesel do tanque de combustível do veículo.
O motorista ficou preso nas ferragens e teve que ser retirado do caminhão pelos bombeiros. Ele foi levado a um hospital da região. Procurada, a transportadora ainda não se manifestou sobre o assunto.