Folha de S. Paulo


Guarda Municipal é morto a tiros na zona norte de SP

O Guarda Civil Municipal Ismael Siqueira dos Santos Filho foi morto a tiros dentro do próprio carro na rua Padre João Gualberto, no bairro do Imirim, zona norte de São Paulo, na noite de quarta-feira (9).

Por volta das 20h30, o GCM esperava em um Ford Eco Sport a chegada do filho, que havia ido a uma excursão da escola, quando foi abordado por dois homens armados. Ele estava acompanhado da mulher e de outro filho do casal de oito anos.

A mulher de Santos disse aos guardas municipais que estava no banco da frente do carro com o filho no colo quando foi retirada à força por um criminoso encapuzado e usando luvas.

Assustada, a mulher abraçou o filho para protegê-lo e viu outro criminoso disparando dois tiros contra o marido. Os criminosos fugiram a pé e não roubaram nada das vítimas.

Segundo a GCM, os tiros atingiram o rosto e o pescoço do guarda municipal, que morreu no local.

Santos estava na GCM há 21 anos e trabalhava na Inspetoria da Câmara Municipal de São Paulo.

O caso foi registrado no 13º Distrito Policial (Casa Verde) e será investigado pelo DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa).

Avener Prado/Folhapress
Guarda Civil Municipal Ismael Siqueira dos Santos Filho foi morto a tiros dentro do próprio carro na zona norte de São Paulo
Guarda Civil Municipal Ismael Siqueira dos Santos Filho foi morto a tiros dentro do próprio carro na zona norte de São Paulo

OUTRO CASO

O subcomandante da Guarda Civil, Laércio de Souza Lanes, 43, e sua mulher, Lindalva Lanes, 38, foram mortos a tiros dentro de casa no bairro Jardim Vitória, em Mairinque (66 km São Paulo), em agosto deste ano.

Os suspeitos invadiram a casa e mataram o subcomandante e a mulher. Segundo a Polícia Militar, o subcomandante levou um tiro no rosto e a esposa foi baleada no queixo. O filho do casal, de 10 anos, também foi baleado.

Os criminosos fugiram levando dois carros e as armas do subcomandante. Um dos carros foi encontrado queimado duas horas após o crime.

Para a polícia, a família do guarda foi vítima de latrocínio. Os criminosos teriam a intenção de roubar o dinheiro que Lanes teria conseguido com a venda de uma casa, mas como não acharam atiraram contra o casal e o filho.


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