Folha de S. Paulo


Interpol prende no Rio israelense que estava foragido desde 2011

Um trabalho conjunto entre as unidades da Interpol no Rio e o escritório em Sófia, na Bulgária, prenderam neste fim de semana o israelense Genrich Birman. Desde 2011 havia um mandado de prisão expedido pela 3ª Vara Criminal Federal, no Rio.

O nome de Birman surgiu nas investigações feitas pela Polícia Federal e que deram origem à operação Black Ops. Na ação, os policiais descobriram que um grupo de israelenses se juntou a contraventores no Rio para explorar o caça-níquel e contrabandear veículos. Em 2011, a PF prendeu 13 pessoas na operação.

Além de Birman outros três israelenses fariam parte do esquema, de acordo com a PF e com o Ministério Público Federal. Os israelenses eram responsáveis por comprar placas eletrônicas e outras peças para as máquinas de caça-níqueis em Londres, na Inglaterra.

Após adquiridas, as peças eram programadas para dirigir o pagamento de prêmios. Os israelenses ainda eram suspeitos de movimentarem uma conta na Suíça, que segundo policiais, receberia apenas o dinheiro obtido com o jogo ou com o contrabando de carros. A Justiça Federal já bloqueou R$ 50 milhões em bens dos integrantes da quadrilha.

Denunciados pelo Ministério Público Federal, os suspeitos respondem por crimes contra a economia popular, formação de quadrilha, contra a ordem tributária, lavagem de dinheiro, evasão de divisas. As condenações podem chegar a até dez anos que podem aumentar ou ser acumuladas, de acordo com nota da Polícia Federal, no Rio.

Nos próximos dias, a Justiça Federal deve representar pela extradição do israelense detido esta semana.


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