Folha de S. Paulo


Assistente de acusação espera que Gil Rugai saia preso do plenário

O assistente de acusação do caso Gil Rugai, Ubirajara Mangini, disse ao chegar nesta sexta-feira (22) ao Fórum da Barra Funda (zona oeste de SP) que espera que o réu seja condenado e que "saia preso do plenário".

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O julgamento hoje começa com o debate entre a acusação e a defesa. Depois, os jurados se reúnem para decidir o futuro do réu.

Segundo Mangini, o promotor Rogério Leão Zagallo vai começar o debate mostrando a cronologia dos fatos no dia do crime. "Vamos provar que Gil Rugai era o único na cena do crime", afirmou Mangini.

Gil é acusado pela morte do pai Luis Carlos Rugai, 40, e da madrasta Alessandra Troitino, 33. O casal foi morto em março de 2004 na casa onde viviam, em Perdizes (zona oeste de SP). O réu chegou por volta das 9h50 no fórum e novamente entrou pela porta dos fundos, evitando falar com a imprensa.

Ontem, o julgamento terminou com o depoimento de Rugai. Ele afirmou que é inocente e disse que tinha um bom relacionamento com o pai e a madrasta. O jovem disse ainda não conseguir entender quem poderia ter matado o casal.

O julgamento entra hoje no quinto dia e durante todo o tempo a defesa tentou mostrar que as provas para incriminar o jovem eram fracas e que a polícia deixou de adotar outra linha de investigação para tentar achar outros culpados. Ontem, a defesa apontou um ex-funcionário da empresa do pai do rapaz como um dos interessados na morte do empresário.

Para a Promotoria, Rugai matou o casal após o pai descobrir um desfalque que o jovem deu na empresa.


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