Folha de S. Paulo


Defesa usa registro de ligações para tentar inocentar Gil Rugai

A defesa de Gil Rugai, acusado de matar o pai e a madrasta em março de 2004, apresentou registro de ligações telefônicas que, segundo ela, comprova que Luís Carlos Rugai ligou para o celular do filho no mesmo momento em que um funcionário da empresa do pai havia dito, em depoimento, que os dois haviam brigado.

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Gil já havia informado que não passou na empresa no dia em questão --23 de março, cinco dias antes do crime. A intenção da defesa foi convencer os jurados que alguém que havia brigado com o pai e sido demitido da empresa não manteria conversas telefônicas que somam quase 40 minutos.

O réu o último a ser ouvido nesta quinta-feira, quarto dia de julgamento. Durante seu depoimento, a defesa também aproveitou para apontar um ex-funcionário da empresa do pai de Gil Rugai como um dos interessado na morte da vítima. Ele teria sido nomeado chefe de uma cooperativa e demitido um ano antes do crime.

Também nesta quinta, Gil voltou a fizer que é inocente do crime. A expectativa é que o julgamento termine amanhã após o o debate entre a defesa e a acusação.


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