Folha de S. Paulo


Sete escolas se apresentam hoje no Carnaval de São Paulo

Sete escolas de samba desfilam entre a noite de sexta e a madrugada de sábado pelo Grupo Especial de São Paulo, das 14 que disputam o título de campeã do Carnaval. Amanhã, segunda noite do Carnaval, outras sete irão desfilar. As apresentações acontecem no sambódromo do Anhembi, e começam às 23h15.

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A Acadêmicos do Tatuapé abre os desfiles da noite e quer emocionar o público com homenagem à sambista Beth Carvalho. Segundo previsão do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), os 3.300 componentes da escola devem desfilar com chuva na avenida.

Um dos destaques da escola da zona leste da capital paulista é a fantasia de espuma que será usada pelos membros da bateria. Todos vão desfilar de tatu, para representar o mascote da agremiação.

Logo depois vem o desfile da Rosas de Ouro, que promete fazer uma viagem de alegria no sambódromo lembrando algumas das mais diversas festas do Brasil e do mundo.

"Nosso desfile vai ser dividido pelos cinco continentes, com cada ala e alegoria mostrando um pouquinho das suas principais festas", afirma o carnavalesco Jorge Freitas.

A Mancha Verde é a terceira a desfilar neste sábado e vai falar da vida e obra do poeta e ator Mário Lago.

Segundo o carnavalesco Troy Oliveri, a escola vai brincar na avenida com as paixões do artista: a família, a boêmia, a arte e a política. As alas das baianas deverão contar parte dessa história, quando Lago conhece sua mulher em um comício do Partido Comunista.

Em seguida é a vez de Vai-Vai se apresentar, com o enredo "Sangue da Terra, Videira da Vida, um brinde de amor em plena avenida" que promete trazer um banquete regado à bebida ao público do Anhembi.

O desfile contará a história do vinho e da humanidade. Logo no abre-alas a escola deve mostrar a transformação do vinho para a água.

A X-9 Paulistana é a quinta escola a passar pelo sambódromo e vai tratar da diversidade racial e cultural de São Paulo.

A ideia do carnavalesco Flávio Campello, é mostrar que "o mundo inteiro cabe dentro de São Paulo". A grande aposta da escola é a comissão de frente onde os 14 integrantes vão entrar na avenida vestidos com um globo terrestre que vai girar no corpo dos sambistas.

Com um enredo sobre o símbolo da escola de samba, a Dragões da Real é a sexta a desfilar.

André Cezari, carnavalesco da escola, disse ter criado um reino imaginário com o samba "Dragão, guardião real, mostra seu poder e soberania na corte do Carnaval", onde a figura do bobo convida a corte para contar a história dessa figura.

Águia de Ouro encerra os desfiles do Grupo Especial e leva para o Anhembi uma apresentação sobre João Nogueira, um dos maiores sambistas e compositores brasileiros. Diogo Nogueira também é um dos autores do samba-enredo que fala do pai, que morreu há 12 anos.

Para fechar o primeiro dia de folia, a agremiação vai levar um carro abre-alas de quase 50 metros de altura.


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