Folha de S. Paulo


Desatando nós

Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, inicia hoje no Rio uma série de reuniões para tratar das estruturas temporárias da Copa, com foco no Itaquerão, estádio mais atrasado do torneio. Mas o problema a ser dissolvido é muito maior. Seis das 12 sedes da Copa ainda não contrataram fornecedores das instalações temporárias e serão pressionadas por Valcke: Porto Alegre, Manaus, Cuiabá, Curitiba e Natal, além de São Paulo.

Deadline. A expectativa da Fifa é que, até quinta-feira, quando Valcke vai conceder uma entrevista coletiva no Maracanã, todas as pendências relativas às estruturas temporárias da Copa estejam resolvidas ou, pelo menos, com a solução encaminhada.

Check list. As estruturas temporárias, que englobam materiais como infraestrutura de mídia e cercas de separação de público, são consideradas pela Fifa e pelo COL o último gargalo na organização da Copa do Mundo no Brasil.

Corte... A mídia australiana diminuiu consideravelmente o número de enviados para a cobertura da Copa do Mundo no Brasil. Estava prevista a chegada de cerca de 300 jornalistas, mas essa quantidade foi muito reduzida.

...de gastos. Entre os principais motivos da redução de enviados está o valor das passagens e hospedagens.
Modelo... O candidato a presidência do São Paulo, Kalil Rocha Abdalla, pretende estudar a aplicação de contratos de produtividade aos jogadores do São Paulo.

...rival. A medida foi adotada pelo Palmeiras na formação do elenco deste ano, e Kalil gostou da ideia. No entanto, o cartola admite que é preciso avaliar o formato e a aceitação no clube.

Custo-benefício. Carlos Eduardo, um dos jogadores mais criticados do Flamengo, está custando caro ao clube. A diretoria rubro-negra desembolsa cerca de R$ 700 mil por mês com o meia.

Bola de neve. O valor pago mensalmente a Carlos Eduardo inclui os salários do jogador, uma quantia referente aos direitos de imagem dele e bônus pela assinatura de contrato com o Flamengo, que foram parcelados quando foi finalizada a sua contratação.

Mutirão. O Flamengo vai homenagear, nesta semana, os jogadores que conquistaram a Copa do Brasil em 2013. No ato, será proposta uma força-tarefa para que o clube consiga se classificar para a próxima fase da Libertadores.

Catalisador. A grande maioria de executivos de empresas brasileiras considera que o futebol é um facilitador de relacionamento para a geração de negócios. De 460 executivos ouvidos em um estudo, 84% apontaram o esporte como agregador. É o que diz pesquisa da Michael Page consultoria.

Paixão nacional. Do total de entrevistados, 95% dizem que são de alguma maneira envolvidos com o futebol. Na pesquisa, foram ouvidos presidentes, vice-presidentes, gerentes e ocupantes de outros cargos executivos de empresas.

Colaborou RAFAEL VALENTE, de São Paulo

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"Precisamos resgatar a credibilidade do nosso futebol"
Francisco Noveletto
presidente da Federação Gaúcha de Futebol e pré-candidato ao comando da CBF, pregando mudanças no modelo de gestão do esporte nacional


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