Folha de S. Paulo


Dinheiro em papel ou moeda em circulação tem maior alta desde 2014

João Wainer/Folhapress
Cédulas de real
Cédulas de real

A quantidade de dinheiro em papel ou moeda em circulação subiu 6,11% neste ano, acima de 2015 e 2016, quando a variação ficou abaixo de 3%, segundo o Banco Central.

"Com a melhora nos indicadores de atividade econômica e redução da taxa de juros, há aumento da demanda para transações, decorrente de maior atividade econômica" diz, em nota, a instituição.

A emissão de papel moeda também é instrumento de política monetária, diz Juliana Inhasz, economista do Insper. "É como mexer no nível do depósito compulsório: o intuito é influenciar a circulação de dinheiro e a inflação."

O movimento de 2017 é na direção contrária: há quedas sucessivas de taxas de juros, acompanhadas por aumento no meio circulante, afirma.

Com inflação e juros altos, manter papel moeda parado implica perdas grandes de valor. Essas variáveis estão em patamares menores, e as pessoas não evitam tanto guardar dinheiro físico, segundo Rafael Schiozer, da FGV.

"Soma-se a isso a lentidão da adoção de meios eletrônicos. Os custos de transação para moeda plástica ainda são altos para os lojistas, que preferem receber em dinheiro."

NA MÃO É VENDAVAL - Evolução da quantidade de papel e moeda em circulação

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