A corretora BGC entrou com um pedido de liminar na Justiça contra a XP Investimentos por concorrência desleal.
A BGC diz que a XP tomou ilegalmente sua área de contratos de compra e venda de moeda estrangeira protegidos contra a oscilação cambial (NDFs), firmados com bancos.
A divisão foi inviabilizada depois que a XP contratou 18 funcionários e outras três pessoas que prestavam serviço à concorrente, afirma Gustavo Fernandes de Andrade, sócio da Tauil e Chequer, que defende a BGC.
"A empresa perdeu 100% da receita com NDFs e 75% do faturamento com operações de câmbio. Não há dúvidas de que a ré aliciou funcionários."
No processo, a XP argumenta que não é responsável pela saída dos empregados e que só os contratou após o fim dos períodos de não concorrência estipulados.
No pedido, indeferido em primeira instância, a BGC pede que o contrato dos funcionários com a XP seja suspenso até o fim do processo, além de uma indenização.
Um recurso será julgado em 27 de março pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.
Procurada, a XP afirmou que o processo corre em segredo de Justiça e que não comenta o caso.
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