As companhias detentoras de torres de telefonia planejam investir R$ 1,2 bilhão em 2017 para construir e fazer a reforma de antenas, segundo a Abrintel, que representa as empresas do setor.
O valor representa um aumento de 10% em relação aos aportes feitos em 2016 -um "crescimento orgânico", afirma o presidente da associação, Lourenço Coelho.
"Ainda há muitos entraves regulatórios, ligados à autorização para instalar novas torres, que impedem uma expansão maior", avalia.
As empresas do setor também têm feito investimentos na compra de torres já existentes. Neste ano, cerca de R$ 1 bilhão foi gasto na compra de estruturas controladas por operadoras de telefonia.
Não há uma projeção para as aquisições de 2017, mas "as companhias mantêm o apetite e, como a maior parte delas vêm de fora, há capital."
Um dos fatores que poderá impulsionar o mercado nos próximos anos é a nova gestão da Prefeitura de São Paulo, que se mostrou mais aberta ao diálogo com a iniciativa privada, avalia Coelho.
A capital paulista precisaria triplicar sua estrutura de telefonia para atingir padrões recomendados pelo setor, segundo a associação
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