Folha de S. Paulo


Conjunto Nacional estuda lutar por publicidade em seu relógio

Um dos maiores outdoors da cidade quer voltar a ser visto por 1,5 milhão de potenciais consumidores que passam todo dia pela avenida Paulista. O relógio do Conjunto Nacional, que por três décadas mostrou as horas junto com logotipos de marcas, está em negociação.

"Existe a possibilidade de voltar [a ter publicidade]", afirma Vilma Peramezza, administradora do conjunto. Anunciantes a procuram com propostas? "Procuram. Mas aí tem problemas técnicos, tem coisas a resolver. Legalmente, a gente pode ir atrás de uma solução."

Rivaldo Gomes/Folhapress
"Legalmente, a gente pode ir atrás de uma solução" - Vilma Peramezza, administradora do Conjunto

O relógio deixou de ter anúncios em 2011, quando a prefeitura aplicou multa de R$ 14 milhões, por desrespeito à Lei Cidade Limpa. Até então, um banco pagava R$ 300 mil mensais de aluguel. A verba custeou atualização do sistema elétrico do prédio e reforma do telhado. O custo da reforma excedeu R$ 8 milhões.

"Um espaço enorme desses na via mais conhecida da cidade certamente vale de R$ 1 milhão por mês para cima", diz Marcos Silva, da Midia Spot. O Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico afirma que o relógio é tombado, mas não a publicidade nele.

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QUALQUER NÚMERO - 3.331,8 Kg
É o tanto de milho vendido em formato de pipoca pelo cinema Caixa Belas Artes, que comemora um ano de reabertura no domingo (19). O cine realiza pesquisa em redes sociais com frequentadores, para saber o que eles querem (além de pipoca).

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FOTO DE PERFIL
Parece um canto bacana de Londres, mas é Alto de Pinheiros mesmo, e o nome da loja cheia de presentes de design pode atestar: Amoreira. Fundada pela artista plástica Cristina Rogozinski e pela publicitária Fernanda Rezende, a butique funciona num espaço da rua dos Macunis que já foi oficina mecânica. As duas presenteiam o cliente que dispensar sacolas: doam R$ 1 para uma ONG que incentiva a escolarização infantil.

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O DISPENSÁVEL INDISPENSÁVEL
Quem quer pão, bolo e biscoito na porta de casa? O serviço de assinatura da padeira Beth Viveiros garante panificados "um pouquinho surpresa" no lar. As últimas fornadas tiveram fogaça e pão de passas com avelã. O serviço mensal, com dois produtos entregues toda sexta, custa R$ 115.

Divulgação
O serviço mensal da padeira Beth Viveiros custa R$ 115
O serviço mensal da padeira Beth Viveiros custa R$ 115

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ANA CAROLINA PINTA POR AQUI
Seis telas abstratas da cantora Ana Carolina aportaram na cidade dias atrás. As pinturas estão à venda na galeria Figa, da Vila Madalena. Quem comprar os quadros pode ganhar uma visita da artista, que tem costume de fotografar o destino final das obras, concebidas em ateliê caseiro, no Rio. Visitas com hora marcada: figagaleria@gmail.com

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A DIVERSIDADE É DE TODOS
A "Mostra Diversa", que estreou na sexta (17) e vai até novembro no Museu da Diversidade Sexual, na República, foi feita com trabalhos oferecidos por artistas, nem todos LGBT. "Recebemos cerca de 20 propostas de arte por redes sociais. Escolhemos seis, como o calendário de transexuais", diz o diretor do museu, Franco Reinaudo.

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CARRO MOVIDO A BOLINHAS
Depois do food truck, surge o trailer de champanhe. Um veículo de aço escovado estacionou na terraça do Clos, restaurante na Vila Nova Conceição, e está servindo o vinho de bolinhas da Veuve Clicquot. A taça (R$ 70 cada uma) pode ser acompanhada por abacaxi, limão, grapefruit, aipo, pepino ou chá preto.


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