Folha de S. Paulo


Para PT, noite é pra ser esquecida, diz editor de "Poder"

"Uma noite para ser esquecida, ou melhor, um ano para ser esquecido pelo PT". É assim que Fábio Zanini, editor de "Poder", enxerga os resultados das eleições municipais para o partido. O PT começará 2017 com apenas um prefeito em capital, Marcus Alexandre, reeleito em Rio Branco (AC).

Para debater a definição das eleições em 57 cidades, sendo 18 capitais, a "TV Folha" recebeu também o diretor do Datafolha, Mauro Paulino, e via internet, o colunista Bernardo Mello Franco, do Rio, o diretor da sucursal em Brasília, Leandro Colon, e Fabiano Maisonave, enviado a Belém.

Ainda sobre o Partido dos Trabalhadores, Paulino aponta que a sigla volta ao patamar de 1989, com apenas 9% de preferência no Brasil. Com o resultado, "o PT volta a ser um partido médio", opina Zanini.

As eleições mostram uma guinada azul no país, com a vitória de candidatos de discurso liberal, alinhado à direita. Para Bernardo, há dois grupos conservadores em ascendência. De um lado, uma direita representada por PSDB e um discurso pró-austeridade com as contas públicas, e, de outro, os radicais, em que um dos principais expoentes é a família Bolsonaro.

Apesar dos bons resultados para os tucanos, Colon avalia que perder a eleição em BH (João Leite foi derrotado por Alexandre Kalil [PHS] ) é um fator de enfraquecimento para Aécio Neves. "Não foi uma noite agradável para ele", opina.

Acompanhe a cobertura do segundo turno


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