Folha de S. Paulo


Não há solução de curto prazo para o Rio, avaliam jornalistas

Na última sexta-feira, o governo do Rio decretou estado de calamidade pública em razão da crise financeira por que passa o Estado.

Entre as razões apontadas pelo governador em exercício, Francisco Dornelles (PP), estão os compromissos assumidos para bancar a Olimpíada, que começa em agosto.

Para o repórter Italo Nogueira, o Rio não se preparou para a crise e "não há solução de curto prazo". Ele explica que a medida provisória prevê direcionar a ajuda financeira para o metrô, para equipamentos de segurança e para pagamento de funcionários terceirizados –que estão com salários atrasados.

Quem também deve sofrer com os reflexos dessa crise é o turismo. Na avaliação do editor de "Esporte", Naief Haddad, a crise política, financeira e de segurança deve gerar desconfiança no público que viriam assisitir aos Jogos. Vale lembrar que o surto de zika também foi muito divulgado na imprensa internacional, lembra o jornalista.

A repórter de "Mercado" Mariana Carneiro comenta que o decreto de calamidade pública abre precedentes para demais Estados fazerem o mesmo. "Estados como Rio Grande do Sul e Minas Gerais devem mais que o Rio e também vão querer essa ajuda", afirma.


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