O presidente interino Michel Temer terá um prazo reduzido para implementar medidas econômicas. Além disso, deve apresentar resultados o quanto antes, já que seu governo pode ser obrigado a se manter sob ameaça constante de integrantes acabarem envolvidos no escândalo da Lava Jato.
Embora fosse recomendável que tentasse aprovar algum tipo de reforma política para diminuir a fragmentação partidária que hoje domina o Congresso, dificilmente Temer conseguirá que parlamentares aprovem mudanças que venham a prejudicá-los.
Veja o debate desses e outros temas na "TV Folha" entre os colunistas Demétrio Magnoli, Alexandre Schwartsman, o editor de "Poder" da Folha, Fábio Zanini, e o diretor da sucursal de Brasília, Igor Gielow.