Folha de S. Paulo


Férias é hora de flexibilizar regras dos condomínios, diz advogado; veja dicas

O período de férias em janeiro é a hora de flexibilizar as regras dos condomínios, afirma o advogado e colunista da Folha Marcio Rachkorsky, especialista em administração predial.

"A palavra-chave é tolerância. As crianças estão em casa, acordam mais tarde, ficam até mais tarde nos espaços comuns. É preciso compreender que é hora de mudar um pouco", afirmou ele em entrevista à "TV Folha".

Rachkorsky sugere que, com bom senso e conversa, as crianças sejam chamadas para o diálogo. "O síndico chama, avisa que a regra diz barulho até as 22h, mas que no mês de férias vai ser até meia-noite. E que se houver abuso, vai voltar como era e o pai vai ser multado", exemplifica.

Ele lembra também que em condomínios menores tudo é mais simples que naqueles gigantes, que parecem condomínios-clube. E alerta para não flexibilizar o que coloca o coletivo em risco. "Pode trazer um amigo para a piscina, dois, mas não dez."

Dentro do apartamento também há regras, ressalta ele. "Normalmente, das 8h às 22h é o tradicional, nas férias vale até meia-noite. Mas é preciso ter uma regra de silêncio absoluto sim." E pondera: "Tem gente que é muita chata, não tem jeito. Ele sabe que vai se mudar para um lugar com centenas de crianças, reclama se alguém usa a churrasqueira, reclama de tudo. E esse, paciência, ele vai sofrer", diz.

Sobre equipamentos que possam a vir ser estragados, o advogado diz que o ônus passa a ser do conjunto, todo mundo paga. Por isso ele dá a dica para que, sempre que possível, invista-se em câmeras de segurança.

Já para quem viaja e deixa o imóvel vazio, ele recomenda sempre deixar um contato para casos de emergência na portaria.


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