Folha de S. Paulo


À beira dos 80, Zé Celso faz filme e peças, por amor e para pagar contas

Há quase um ano, Zé Celso começou a preparar uma encenação de "A Tempestade", considerado o texto de despedida de Shakespeare. Ele faria o poderoso Próspero, o bruxo soberano de uma ilha de espíritos e canibais. Avançou na montagem até ensaiar o final da peça, em que Próspero abandona a arte da magia e, pedindo aplausos, deixa a ilha e o palco. Zé desistiu ali mesmo do personagem e da montagem.

Perto de completar 80 anos, no dia 30 de março, ele quer é mais. Em parte para pagar as contas, está com a agenda de trabalho cheia. No dia marcado para receber a Serafina, chegou sozinho e apressado da sessão de RPG, pediu sanduíche e suco na lanchonete que fica em frente ao Oficina, debaixo do Minhocão, e almoçou diante do espelho, na maquiagem para as fotos.

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