Folha de S. Paulo


'Vamos falar ao Senado, à sociedade e à História', diz José Eduardo Cardozo

José Eduardo Cardozo foi ministro da Justiça, deputado e vereador. Mas voltou, este ano, à advocacia para se ocupar de um caso que qualifica como "complexo": defender a presidente Dilma Rousseff no processo de impeachment.

A dois dias do início do julgamento final, 48 dos 81 senadores declaram publicamente que irão votar a favor do afastamento definitivo da petista.

Apesar de o número ser menor do que o necessário para que isso ocorra -dois terços do Senado, ou seja, 54 votos-, a tendência hoje é a de que o impeachment seja aprovado. O governo interino de Michel Temer dá esse resultado como certo e conta com 61 votos pela saída da presidente afastada.

Apesar de serem favoráveis à saída definitiva de Dilma, alguns parlamentares não querem ainda se pronunciar abertamente.


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