Numa das laterais do parque da Água Branca, na zona oeste de São Paulo, um flanelinha conversa com um branquelo alto, loiro, com pinta de gringo. O papo começa cheio de generalidades sobre política, do "desemprego que mata o Brasil" aos "corruptos que roubam o povo".
Seis perguntas depois, porém, o mesmo homem que dava respostas evasivas já está contando sobre o crime que o levou à cadeia, o período encarcerado e os filhos que cria junto à segunda mulher.