Folha de S. Paulo


Mulheres de vítimas de tragédia ajudam na reconstrução da Chape

Uma semana depois do acidente, enquanto recolhia os pertences de seu marido, Cleberson da Silva, no vestiário da Arena Condá, Sirli Freitas, 33, recebeu uma ligação do novo presidente da Chapecoense, Plínio de Nes. "Ele me convidou para trabalhar no clube. Enxuguei as lágrimas e me apresentei na hora."

Naquele momento, ela assumia o cargo de assessora de imprensa, que antes pertencia a Cleberson.

Sirli trabalhava como fotógrafa no jornal "Diário Catarinense" e na prefeitura de Chapecó. Não perguntou sobre o salário ou a rotina.

"Foi sem pensar, sem refletir. Eu estava desesperada. O convite ajudou a me situar, 'estou junto com todo mundo'. Hoje vejo o quanto está me ajudando. Faço parte da reconstrução do clube e da minha também", afirma.

Casada por 14 anos, ela acompanhava de perto o fanatismo do marido pela Chape, que se misturava à empolgação com a ascensão do time nos últimos anos.

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