Folha de S. Paulo


Nami: Muros contra o preconceito

Panmela Castro, 34, escolheu um vestido rosa choque tomara que caia, que deixava à mostra a tatuagem de flor de lótus no ombro direito, para chegar à abertura da sua exposição, "Eva", no centro do Rio de Janeiro, em julho.

No meio do evento, a artista plástica fez um pedido à irmã Artha: "Uma tesoura". Em seguida, passou o objeto para uma visitante da mostra de suas 75 obras, que relacionam a Eva bílbica com a mulher contemporânea. "É para você começar a cortar o meu cabelo e depois passar a tesoura para outra pessoa", instruiu Panmela.

A carioca se despiu dos longos fios tingidos de louro e passou a exibir uma careca lisinha. Trocou, em público, o reluzente vestido pink por calça e camiseta pretas.

Em uma hora de performance, a fundadora da Rede Nami, associação que reúne grafiteiras e militantes que usam as artes urbanas para promover os direitos das mulheres, desconstruiu a imagem de Eva. "Eu me caraterizava hiperfeminina como uma caricatura."

Saiba mais em http://folha.com/no1706286


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