Ainda que ele corra sem nem ser visto, nenhum rio aparece "do nada". Num pedacinho da Pompeia, bairro de classe média da zona oeste de São Paulo, o córrego da Água Preta, por exemplo, tem 13 nascentes em torno da praça Homero Silva --rebatizada pelos moradores de praça da Nascente.
Duas delas estão em meio a um terreno em que havia pequenos sobrados. Esse é o problema. As casas foram demolidas e, em breve, um prédio de 22 andares e três subsolos pode brotar ali --para desespero dos vizinhos e frequentadores da área verde, que temem que as fundações do "espigão" afetem o lençol freático e o afloramento do córrego.