Folha de S. Paulo


Ainda tenho medo pelo futuro dele, diz mãe de bebê com microcefalia

Mateus Lima tinha grandes sonhos para seu filho, mas que eles se foram no parto. A explicação mais provável neste momento é que um mosquito infectou sua esposa durante a gravidez e afetou irreversivelmente a vida da criança.

"Quando nasceu foi como uma bomba. Tinha tantos sonhos. Eu queria que praticasse esportes, brincasse, fosse saudável e forte", declara, sentado ao lado de sua esposa, Kleisse Marcelina, em uma enfermaria do hospital Irmã Dulce, em Salvador, em um dos estados mais atingidos pela explosão de casos de bebês nascidos com microcefalia no país.

O ministério da Saúde adota a medida de 32 cm de perímetro cefálico para identificar bebês com possível microcefalia, uma malformação que está associada ao contágio das mulheres grávidas pelo vírus zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, cujo surto eclodiu em 2015 no país e em grande parte da América Latina.

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