Folha de S. Paulo


Neurocirurgião de 37 anos deixa biografia sobre câncer terminal

Em maio de 2013, o neurocirurgião Paul Kalanithi enviou um e-mail ao melhor amigo: tinha um câncer terminal no pulmão.

"A boa notícia é que já vivi mais que [Emily] Brontë, [John] Keats e Stephen Crane", disse, evocando ídolos literários. "A má notícia é que não escrevi nada."

Ao morrer em março de 2015, aos 37, ele deixou a mulher, Lucy, a filha Cady, de dez meses, e um documento em seu computador, salvo como "Kalanithi-Ms-20Feb.docx".

Lá estava seu primeiro e último livro, com direitos vendidos para mais de dez países antes de sua morte.

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