Folha de S. Paulo


'Classe C está mais criteriosa no consumo', afirma publicitário

O programa Arena do Marketing, encontro mensal que a *Folha* e a ESPM promovem em parceria, desta quarta (18) falou sobre campanhas de marketing voltadas para a classe C.

Com mediação da jornalista Mariana Barbosa, o publicitário André Torretta, sócio-fundador da empresa de consultoria de marketing e negócios A Ponte Estratégia e o professor da ESPM-SP, Fabio Mariano, falaram sobre como a crise pode afetar o consumo da classe C.

Autor do livro "Mergulho na Base da Pirâmide: Uma Nova Oportunidade para a sua Empresa" (ed. Saraiva), Torreta disse que a cara do marketing e da propaganda no Brasil mudou com a entrada de 40 milhões de pessoas que passaram a consumir e a indústria teve de se adaptar para vender mais e melhor.

Mariano defende que a classe C está mais racional e criteriosa em seu consumo. Ele explica que, antes, a classe C se retraia em momentos, enquanto hoje ela vai à luta e reavalia marcas e consumo.

"O que se vê é uma crise grande na classe A e B, mas a classe C está se virando, como sempre fez", diz Mariano para quem as classes A e B dependem do emprego e do negócio, enquanto a Classe C consegue outras formas para conseguir renda.


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