Folha de S. Paulo


Índios tentam fechar megagarimpo ilegal que polui rio no Pará

Os 225,8 km de água enlameada que cruzam a floresta amazônica anunciam a tragédia adiante: megagarimpos ilegais encravados na Terra Indígena Munduruku e na Floresta Nacional do Crepori, no sudoeste do Pará. Mas, ao contrário do rio Doce, a destruição do remoto rio das Tropas acontece de forma oculta -menos para os índios.

Cansados de esperar por uma intervenção do Estado, guerreiros e lideranças da etnia, incluindo o cacique-geral, Arnaldo Kaba, organizaram uma expedição para expulsar os garimpeiros nãoindígenas do local. Em seis lanchas, viajaram dezenas de guerreiros armados com flechas e espingardas de caça, mulheres, crianças e idosos. A reportagem da Folha foi autorizada a acompanhar a viagem.

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