Folha de S. Paulo


Seca no Paraguai deixa cemitério de jacarés ao céu aberto

A pior seca na região do Chaco, na fronteira entre o Paraguai e a Argentina, transformou o rio Pilcomayo, um dos afluentes do rio Paraguai, em um "cemitério de jacarés".

Centenas de jacarés mortos jazem no leito seco do rio Pilcomayo, no Paraguai. Alguns morreram de fome e sede, outros -que ainda estão vivos- se afundam no barro para evitar os ataques dos abutres.

Durante a estiagem, entre abril e outubro, o rio fica seco, um fenômeno cíclico que se acentuou devido à mudança climática e ao desmatamento. Essa é a pior seca dos últimos 19 anos e não chove desde abril na região do Chaco.

Ambientalistas denunciaram que as canalizações anuais não foram realizadas em 2015 ou foram feitas de forma negligente. A Argentina disse que vai permitir ao Paraguai a entrada de suas maquinarias para canalizar o rio, cujas as águas estão estancadas a 800 metros de seu território.


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