Folha de S. Paulo


'Caribe amazônico', Alter do Chão (PA) é tema de ensaio de fotógrafo

Passear de canoa dentro de uma floresta alagada, conhecer uma ilha que só aparece por completo durante a seca, assistir ao pôr do sol a bordo de um caiaque, visitar comunidades ribeirinhas tradicionais.

Para o fotógrafo paulistano Alex Fisberg, 30, esses são alguns dos principais atrativos do distrito de Alter do Chão, em Santarém, no Pará, onde morou por sete meses, neste ano.

"É um lugar paradisíaco, com um estilo de vida muito mais tranquilo do que o de São Paulo", conta ele, que se mudou para o lugar com a esposa e o cachorro para trabalhar em uma ONG. "Enquanto na capital paulista andava de bicicleta na rua, em Alter, eu rodava de caiaque no rio."

Segundo Fisberg, vale a pena conhecer o distrito tanto na época de seca, no segundo semestre, quanto de cheia.

Quem for na primeira poderá conhecer a ilha do Amor, pequeno trecho de areia entre o Lago Verde e o rio Tapajós que surge quando a maré está baixa. Os cerca de cem quilômetros de praias que se formam na época de seca renderam ao destino o título de Caribe amazônico.

Já na cheia, é possível passear de caiaque por dentro da floresta Amazônica, em meio à mata de Igapó, que se adapta a alagamentos, observa o fotógrafo.

A temporada em Alter motivou Fisberg a criar um aplicativo com as principais atrações turísticas do distrito, como praias, restaurantes e hoteis. O Do Chão está disponível para iOS e Android.


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