Folha de S. Paulo


Fasano reabre hotel no balneário de Punta del Este, no Uruguai

O grupo Fasano reativa a partir desta sexta (23) o seu quarto hotel, em Punta del Este, tradicional destino turístico no litoral do Uruguai. O empreendimento junta-se às unidades de São Paulo, Rio e Boa Vista, este último em uma fazenda em Porto Feliz, no interior paulista.

O hotel em Punta, chamado de Fasano Las Piedras, havia sido aberto em dezembro de 2010, com 32 bangalôs projetados pelo arquiteto Isay Weinfeld, habitual parceiro do empresário Rogério Fasano na expansão do grupo, que conta ainda com 14 restaurantes e dois bares.

No início deste ano, o local foi fechado para um projeto de ampliação, que consistiu basicamente na construção de uma nova ala, batizada de Locanda, com dez quartos, recepção, solário, entre outros ambientes.

Em meio a rochedos e com visão ampla dos campos de Punta, esse novo núcleo foi projetado pela arquiteta Carolina Proto, 48, sócia do escritório uruguaio Obra Prima. Gaúcha que vive há dez anos no país vizinho, ela havia colaborado com Isay no lançamento do Las Piedras, há sete anos.

Agora, para a criação da Locanda, a arquiteta acompanhou o estilo adotado por Isay nos bangalôs, ou seja, sobriedade no desenho, marcado por linhas retas, e respeito dos ambientes à natureza da região, com utilização de madeira e pedras.

Também sob os cuidados dela, a decoração é pontuada por peças antigas, garimpadas entre as dezenas de antiquários da região.

De acordo com Carolina, esse novo núcleo se fez necessário para que o hotel pudesse funcionar de modo satisfatório também fora da alta temporada, já que os bangalôs são mais apropriados para hospedagem no verão. No inverno, as temperaturas em Punta del Este giram em torno de 13°C.

Além da área do hotel, a propriedade inclui 56 lotes para casas. Ao todo, são 480 hectares, o equivalente a 480 campos de futebol. Só o campo de golfe, à disposição de hóspedes e moradores, ocupa 40 hectares. Outros atrativos são as lagoas, o spa, o centro equestre e as quadras de tênis.

Não é surpresa, porém, que a joia da coroa seja o restaurante Fasano, sob o comando do chef Zé Branco, 57, que já conduziu as cozinhas da Trattoria, em São Paulo, e das unidades do Gero, no Rio. No cardápio, nada supera o cordeiro, que fica por mais de sete horas no forno.

Evidentemente, tudo isso tem um custo. Alto, como a colina sobre a qual repousa a Locanda. Nela, as diárias variam de US$ 500 (R$ 1.679) a US$ 1.010 (R$ 3.300). Nos bangalôs, de US$ 710 (R$ 2.380) a US$ 1.010 (R$ 3.300).

O jornalista viajou a convite do grupo Fasano


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