Folha de S. Paulo


Álbum de Viagem mostra espaços cheios de Berlim durante a primavera

A inexistência de um aeroporto internacional em Berlim "serve de filtro" para a capital da Alemanha, acredita o editor-adjunto da "TV Folha", André Felipe, que visitou a cidade em março. "As chances de um turista cair de paraquedas por ali, por causa de conexão aérea, são quase nulas."

Com menos turistas nas ruas, fica mais fácil detectar e vivenciar a rotina local, "ao contrário do que acontece nas badaladíssimas Paris ou Londres, por exemplo", diz.

Segundo Felipe, uma das melhores épocas para a viagem é justamente no fim de inverno e início da primavera. "Ver, de uma hora para a outra, moradores ocupando em massa espaços públicos foi fantástico. É só a primavera chegar que ruas e jardins ficam completamente tomados."

Muitos desses lugares fazem referências ao período da Guerra Fria e da Segunda Guerra. A cidade faz questão de expor, a céu aberto, o conturbado passado recente. Manter de pé –e aberta para visitação– o que restou da torre da igreja Kaiser-Wilhelm, que foi parcialmente destruída em bombardeiros, é prova disso.

"Qualquer outra cidade poderia ter optado pela reconstrução ou destruição total da igreja. A manutenção do que ficou de pé, no entanto, parece ser a melhor forma de manter viva a memória de uma capital marcada pela guerra e pelo regime nazista."

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