Folha de S. Paulo


Com horário reduzido, Galeria Colonna reabre ao público em Roma

Massimo Sambucetti/Associated Press
ORG XMIT: 125701_1.tif Antes e depois da pintura restaurada
Galeria Colonna é uma das maiores coleções de arte privada da Itália

Com quatro novas salas, 58 obras nunca antes vistas e um total de 268 trabalhos já conhecidos e renomados, a Galeria Colonna, em Roma, reabrirá suas portas para o público.

Trata-se de uma das maiores coleções de arte privadas da Itália. Os quadros e esculturas pertencem à tradicional e centenária família italiana dos Colonna e estão expostos no "palazzo" de mesmo nome. A abertura do local aos romanos e turistas acontecerá apenas aos sábados no período da manhã, já que o prédio ainda é a residência de parte dos membros da família.

Mesmo com o horário reduzido, a visita vale a pena. A coleção é uma das únicas da cidade que conseguiram sobreviver com o passar do tempo. A galeria, como outras do mesmo porte, teve parte de suas obras vendidas, roubadas (durante o império de Napoleão Bonaparte, por exemplo) e até usadas como dotes de matrimônios ou presentes para os papas em séculos passados. No entanto, ela continua com um acervo magnífico atualmente.

Entre as peças estão obras principalmente renascentistas e maneiristas de grandes italianos, como Lorenzo Monaco, Domenico Ghirlandaio, Palma Vecchio, Tintoretto, Pietro da Cortona, Guercino, Francesco Albani e Annibale Carracci.

Além da Galeria Colonna, outra bem conhecida em Roma é a da dos Doria Pamphilj, que abre ao público diariamente. A família também é conhecida por ter sido dona do prédio onde hoje se encontra a embaixada do Brasil na Itália, na famosa Praça Navona.


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