Folha de S. Paulo


Principal área de comércio de Kyoto reúne tecidos, doces, chás e incenso

Kyoto é histórica mas tem um jeitão de futuro. Com dezenas de centros acadêmicos de prestígio, é um lugar vibrante. Ali, ir às compras é praticamente um esporte.

A principal área de comércio –delimitada pelas avenidas Shijo e Kawaramachi– é uma explosão de lojas, com grandes grifes internacionais.

Estão à vista (para ver e comprar) os objetos mais variados -tecidos, cerâmicas, doces, chás, incensos.

Pelo fato de a cidade ser uma espécie de guardiã das tradições culturais, pode-se ter a falsa ideia de que o comércio se ocupa principalmente de atualizações e reproduções de itens históricos. Mas não é assim.

Embora não faltem lojas dedicadas a suvenires, em Kyoto o visitante encontrará inúmeras butiques com moda e design de vanguarda. Há grande concentração delas nas transversais ao norte da avenida Shijo.

As calçadas das largas avenidas são cobertas, assim como a gigantesca galeria no final da Shijo, formada por duas transversais que abarcam quatro quarteirões de comércio popular. Ali tem um pouco de tudo, inclusive a entrada para o mercado Nishiki, visita obrigatória para o turista gourmet.

Também conhecido como "a cozinha de Kyoto", consiste numa rua estreita coberta que, ao longo de seis quarteirões, vende todo tipo de alimento típico, fresco ou preparado, além de bebidas e utensílios para cozinha. Ela corre paralela à Shijo.

Na área central, é quase uma cidade subterrânea, com longas avenidas para pedestres. Lá embaixo, também há lojas de conveniência, lanchonetes e minimercados.

E é bom lembrar, ainda, que em meio ao comércio mais movimentado, há sempre um templo budista ou um pequeno santuário xintoísta. Muita gente faz uma pausa, ora e agradece.


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