Folha de S. Paulo


Ilha de Capri quer ser elegante também no inverno

Boa notícia para quem quer passar as férias na ilha de Capri, no sul da Itália. O prefeito da cidade, Gianni De Martino, promulgou uma lei que proíbe as lojas da cidade de colocar tapumes ou pintar os vidros mesmo quando estiverem fechadas. A ideia do político é deixar a cidade atraente mesmo no período de baixa estação e as multas previstas para as lojas, restaurantes ou bares estão na faixa de 500 euros (R$ 1.700).

Livia Scatena/Folhapress
crédito: Livia Scatena/FolhapressLegenda: Ilha de Capri, na Itália
Capri, na Itália, vista do alto, à noite

Segundo o texto da nova legislação, fica proibido colocar "qualquer tipo de item, incluindo papel, tintas e painéis para o escurecimento de janelas e de entradas de locais comerciais e públicos durante o fechamento de inverno".

Uma lei parecida já estava em vigor na ilha e foi criada pelo prefeito anterior, Ciro Lembo, mas como escreve De Martino, o dispositivo precedente "não deu resultado suficiente para garantir uma disciplina nas condições nos aspectos externos das vitrines". No caso de reformas, que necessitem de um sombreamento no interior das estruturas, será necessário comunicar antecipadamente à prefeitura local. Será preciso dizer quanto tempo a obra durará e os trabalhos não deverão ultrapassar os 45 dias. No caso de fechamento de estabelecimento por causa do inverno, ele só poderá ficar sem funcionar por 30 dias –e com expressa indicação da data do início e do encerramento. Todas as vitrines também devem ser iluminadas até, no mínimo, as 21h.

Livia Scatena/Folhapress
crédito: Livia Scatena/FolhapressLegenda: Ilha de Capri, na Itália
Mar de Capri, visto de uma das trilhas da ilha

"Os horários serão controlados rigorosamente pela Polícia Municipal", informou o prefeito.


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