Folha de S. Paulo


Ilha no sul da Bahia, Boipeba está no "Álbum de Viagem" desta semana

Para chegar às praias paradisíacas da ilha de Boipeba, na Bahia, o fotógrafo Gustavo Porto, autor do "Álbum de Viagem" desta semana, diz ter enfrentado uma epopeia. Porém, o estilo rústico da vila de pescadores, o mar de águas cristalinas e a hospitalidade dos nativos fizeram o profissional achar todo o esforço válido.

Saindo em viagem de férias de São Paulo, pegou um avião até Salvador. Ainda que exista a opção de voar direto de Salvador para Boipeba em um pequeno avião, Porto preferiu fazer a rota mais longa.

Na capital do Estado, embarcou em um ferry boat para cruzar a baía de Todos os Santos em direção à Itaparica, percurso que levou uma hora. Da terra de João Ubaldo Ribeiro, a bordo de um ônibus, chegou à Valença depois de duas horas. No porto da cidade embarcou em uma lancha por mais uma hora até Boipeba.

A vila em Boipeba tem ruas pequenas e tranquilas. As casas geminadas e coloridas fazem um bom par com a natureza em volta. Existe apenas um carro em toda vila, que atende o posto de saúde. E só.

Não existem grandes hotéis, apenas pousadas e algumas casas que os moradores alugam para os turistas por temporada. Restaurantes, são poucos. Um pequeno shopping foi construído há algum tempo, mas que destoa um pouco do local, segundo o fotógrafo.

Na praça principal da cidade, os nativos vendem artesanato, comida e bebida. Alguns deles até usam as portas de suas casas para oferecer quitutes a quem passa.

Porto conta que os passeios pela ilha de Boipeba são o grande atrativo. São sete belas praias, que têm acesso via terrestre e marítimo, dependendo da tábua das marés.

"É um lugar para relaxar. O passeio nas piscinas naturais de Moreré é muito bom. Recomendo também comer uma lagosta na barraca do Joaquim, na praia de Tassimirim", diz Porto.


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