Folha de S. Paulo


Festival de Girokastra é de arrepiar, diz jornalista

Jornalista brasileiro nascido em 1951, membro do PCdoB, Bernardo Joffily foi para Tirana em 1974, enviado pela sigla, que mantinha relações com o governo de Enver Hoxha (1941-1985), responsável por um dos mais autoritários regimes comunistas.

Nos quase seis anos em que viveu lá, virou tradutor do mais importante escritor albanês, Ismail Kadaré.

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Neste ano, após quase quatro décadas de sua chegada ao país, Joffily voltou à Albânia e conta sobre o que viu, 40 anos depois: "Mudou muita coisa. Hoje eles fazem um esforço enorme para serem europeus, embora a União Europeia não os tenha admitido sequer como candidatos. Mas é uma sociedade que se vira, não vive uma tragédia como a vizinha Grécia", diz.

Sobre os lugares que mais o marcaram na Albânia, ele destaca Durrës, no litoral.

"A Albânia é do tamanho de Alagoas, então, visitamos tudinho [ele foi com mulher e filha]. No verão, muitas vezes íamos de bicicleta até Durrës, pegar uma praia, e voltávamos à tarde, com as bicicletas no trem", lembra.

Outra cidade que gostava de visitar era Girokastra. "Vimos muitas cidades medievais. Aliás, por aquelas bandas, o difícil é achar uma mais novinha, não é?"

Em Girokastra, ele assistiu ao Festival de Música Folclórica. "Nós e os estrangeiros que estavam lá ficamos arrepiados", conta.


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