Após a tragédia do naufrágio do navio Costa Concordia e tendo o turismo como importante recurso econômico, cada vez mais cidadãos de Veneza protestam contra a entrada de grandes cruzeiros de todo o mundo na cidade.
A frágil "cidade dos canais", como é conhecida, é destino cada vez mais de grandes navios. As águas em frente à célebre praça São Marcos são atravessadas por cruzeiros constantemente, alguns dos quais têm a altura de um edifício, peso de até 40 mil toneladas e capacidade de até 15 mil pessoas.
| Andrea Merola -21.set.2013/Efe | ||
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| Ativistas do movimento "No Grandi Navi" (sem navios grandes) durante protesto no último sábado |
Desta forma, diversas iniciativas para proteger a cidade e chamar atenção sobre o problema vêm sendo realizadas recentemente. O cantor Adriano Celentano, por exemplo, comprou uma página inteira no jornal "Corriere della Sera" para advertir sobre a situação da cidade.
Um grupo de jovens se lançou às águas em meio à cidade no último final de semana, sendo que somente no sábado cinco cruzeiros passaram por Veneza.
O conhecido fotógrafo Olivero Toscani apresentou um projeto que difundirá pelo mundo, através de diferentes meios, imagens polêmicas ligadas ao assunto.
"Devemos salvar Veneza --a única cidade-museu sobre água do mundo-- da loucura do tráfico destes barcos gigantescos", destacou. Diante de tanta pressão, o governo italiano assegurou que antes de outubro tomará uma decisão sobre o assunto.