Folha de S. Paulo


Museu Larco, em Lima, tem maior acervo de cerâmica erótica do mundo

Poucos museus parecem tão singulares quanto o Larco, também na capital peruana. Entre as suas mais de 45 mil peças de arte pré-colombiana, fruto do trabalho de escavações e da compra de numerosas coleções por seu fundador, Rafael Larco Hoyle, está o maior acervo de cerâmica erótica do mundo.

A vida sexual dos antigos habitantes do Peru é retratada, sem cortes, em artefatos como jarras e vasos dispostos em duas salas especiais. Nas imagens eternizadas, homens ainda em vida ou já mortos, assim como divindades representadas por animais, aparecem em cenas ligadas à procriação e vinculadas, entre outros aspectos, à fertilização da terra, a práticas funerárias e a sacrifícios.

Outra particularidade do museu, sediado em uma mansão do século 18 construída sobre ruínas de uma pirâmide, é o acesso ao público a milhares de peças do depósito.

Nas salas principais, cerâmicas, tecidos e peças em ouro e prata mostram 3.000 anos de arte e riqueza dos povos pré-colombianos, em especial a dos mochicas.

Vale a pena também visitar a lojinha e o café do museu, além de tirar proveito do horário: o local fica aberto até as 22h.

Museo Larco
Onde avenida Bolivar, 1.515, Pueblo Libre, Lima; museolarco.org
Horário seg. a dom., das 9h às 22h
Quanto 30 soles (cerca de R$ 22,80)


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