Folha de S. Paulo


Montréal tem um restaurante a cada 557 pessoas

Montréal tem 3.048 restaurantes, ou um para cada 557 habitantes. É um dos principais centros gastronômicos da América do Norte, onde uma refeição criada por um chef renomado sai mais barata que nos melhores restaurantes de São Paulo, onde há uma casa a cada 880 pessoas.

No francês Europea, do chef Jérôme Ferrer, por exemplo, um tartar de bisão (mamífero comum na América do Norte e na Europa) com folhas e batatas sai por US$ 27,50 (cerca de R$ 62).

O Bistro Duo.D, do chef Philippe Déry, serve assados de pato e de carneiro --os pratos principais variam de US$ 18 a US$ 27 (R$ 40 a R$ 61). Outra boa indicação é a carne marinada no cominho com banana do Les Deux Singes de Montarvie, por US$ 25 (R$ 57).

Cris Berger
Prato com salmão do Bouillon Bilk
Prato com salmão do Bouillon Bilk

Uma experiência diferente está no Ateliers et Saveurs. Os comensais chegam e, na cozinha, eles próprios preparam seus pratos, sob a supervisão de um chef que dá aulas bem-humoradas.

Para conhecer a cozinha francesa com um toque de ingredientes regionais, há dentro do centenário hotel Ritz-Carlton o restaurante Maison Boulud, com o cardápio assinado pelo francês Daniel Boulud, um dos maiores chefs de Nova York.

O agnelotti com berinjela, cebolas, tomate e mozarela, sai por US$ 28 (R$ 63).

O menu-degustação com cinco pratos, proposto pelo chef Riccardo Bertolino, custa US$ 85 (R$ 192).

Lissandra Melo/Shutterstock
Montreal Square, centro de lojas e restaurantes
Montreal Square, centro de lojas e restaurantes

O mais antigo restaurante de Montréal, criado em 1769, é o Auberge Saint-Gabriel. Lá, é servido por US$ 28 (R$ 63) uma saborosa costeleta assada com purê de abacate e batatas ao creme.

Por fim, um achado, com pratos bem preparados e preços abaixo dos US$ 30 (R$ 68), é o Bouillon Bilk. Come-se, por exemplo, risoto de vitela ou ravióli com lombo. No almoço, há sopas por US$ 5 (R$ 11). De sobremesa, os biscoitos fabricados na casa custam, no almoço e no jantar, US$ 8 (R$ 18).

O jornalista viajou a convite da CTC (Comissão Canadense de Turismo)


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