Folha de S. Paulo


Especialista dá dicas para turismo em vulcões

Conhecer um vulcão requer alguns cuidados básicos. Segundo a geóloga Rosaly Lopes, o turista deve, por exemplo, usar roupas específicas, como calça e botas.

"A superfície dos vulcões tem pedacinhos afiados. Se tropeçar e estiver de bermuda, a pessoa pode se machucar" diz ela.

As botas são necessárias pois alguns vulcões estão em erupção, e o chão é muito quente.

Outra recomendação é, quando visitar montes ativos, contratar um guia. "E, com ele ou sem ele, o turista nunca deve sair correndo ao ver uma explosão inesperada." De acordo com Rosaly, o modo correto de proceder nesses casos é ver para onde as "bombas" --os pedaços de rocha que são expelidos da boca do vulcão-- estão indo e trilhar um caminho para outro sentido.

Na opinião da geóloga, que é cientista da Nasa, o vulcão mais interessante para ser visitado é o Kilauea, no Havaí. "Ele está em erupção há décadas, mas tem pouca lava, permitindo o turismo", diz ela, que já esteve em mais de 60 vulcões, entre ativos e inativos.

Cláudia Pas/Folhapress
O vulcão Kilauea, no Havaí, é, segundo Rosaly Lopes, o mais interessante para ser conhecido
O vulcão Kilauea, no Havaí, é, segundo Rosaly Lopes, o mais interessante para ser conhecido

Outro que ela recomenda é o Yasur, na ilha de Tana, no oceano Pacífico. "Ele tem pequenas erupções, mas não chega a ser perigoso."

Rosaly conta que, como sempre era procurada por amigos para tirar dúvidas sobre passeios nesses locais, resolveu escrever um livro. Assim, em 2008, lançou o livro "Turismo de Aventura em Vulcões" (editora Oficina de Textos).


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