Folha de S. Paulo


Com várias opções de passeio em Ilhabela, só fica parado quem quer

Quem vai a Ilhabela não se sente como se não houvesse o que fazer. A não ser que esse seja o objetivo.

As opções na ilha são inúmeras: nas praias voltadas para o continente, por exemplo (no canal de São Sebastião), dá para praticar vela, windsurfe, kitesurfe e stand-up paddle. Elas são recomendadas para esses esportes pois têm águas mais tranquilas.

Neste lado da ilha, o mais urbanizado, quem prefere ficar à beira-mar com estrutura farta de quiosques, bares e restaurantes pode passar o dia em praias como a do Perequê e a de Itaguaçu.

Nesses locais, a poucos passos da areia, o turista encontra ruas com comércio e é possível passear de bicicleta pelo calçadão. Há uma ciclovia bem sinalizada que liga a praia da Vila --o centro histórico da ilha-- à da Barra Velha, onde chegam e partem as balsas para São Sebastião.

Na areia do Perequê, à sombra dos coqueiros que são marca da orla, também é comum a prática de slackline --esporte cujo objetivo é caminhar sobre uma fita.

Mas a praia mais badalada é a do Curral. De tão agitada, no verão, é difícil encontrar um canto para estender a canga. Ao longo dos seus 500 metros de extensão, é difícil não se deparar com caixas de som nas alturas.

Para ver e ser visto no Curral, um dos points é o bar à beira-mar do hotel cinco estrelas DPNY Beach Club (www.dpny.com.br ). Lá, o turista, mesmo não sendo hóspede, pode pedir sushi e tomar um drinque acomodado em mesas e espreguiçadeiras instaladas na areia, ao estilo de clubes de praia europeus.

ESCUNA

Para o turista que vai ficar poucos dias na cidade, uma boa opção para conhecer praias mais isoladas é fazer um passeio de escuna.

Apu Gomes/Folhapress
Vista da praia da Fome, em Ilhabela
Vista da praia da Fome, em Ilhabela

Os roteiros custam cerca de R$ 50 por pessoa. As embarcações, em geral, saem de um píer na praia do Perequê.

Em um passeio com duração de seis horas, com parada para banho de mar e alimentação, é possível visitar praias quase inabitadas, como a da Fome e a de Jabaquara, no norte da ilha.

MISTÉRIO

Pequena e de águas calmas, a praia da Garapocaia, também conhecida como praia da Pedra do Sino, guarda uma curiosidade.

Ao bater com um martelo nas rochas que fecham a enseada, ouve-se um som metálico, como o de sinos de igreja. Reza a lenda que o barulho das pedras, tocadas como alerta por São Sebastião, despertou os moradores e salvou a ilha de um ataque pirata no século 17.

Editoria de Arte/Folhapress

ÁGUA DOCE

Cansou de praia? Vá conhecer uma cachoeira. São mais de 40 na ilha.

Para ir a algumas, porém, é preciso encarar trilhas na mata. A que leva à da Laje, no sul da ilha, tem 23 quilômetros.

Mas há opções mais fáceis, como a cachoeira da Toca, com uma ducha forte para banho e uma espécie de tobogã natural nas pedras. Ela fica em uma fazenda produtora de aguardente, que pode ser provada pelos turistas (cachoeiradatoca.com.br ). As visitas custam R$ 10 de abril a setembro e R$ 15 nos demais meses.

Querendo conhecer mais da gastronomia local, não perca o Festival da Tainha de Ilhabela, que será realizado neste fim de semana (dias 3 e 4). No dia 16, começa o 18º Festival do Camarão, que vai até 25 deste mês. Cerca de 30 restaurantes devem participar.

A repórter viajou a convite da Aprecesp (Associação das Prefeituras das Cidades Estância do Estado de São Paulo)


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