Folha de S. Paulo


Colômbia promove destinos religiosos pouco conhecidos

Desde o início do ano, o governo colombiano tem incentivado o turismo em cidades pouco conhecidas, mas com forte apelo histórico, arquitetônico e religioso.

A campanha foi apresentada em março, na cidade de Santa Cruz de Mompox, declarada Patrimônio da Humanidade em 1995 e um dos principais alvos do projeto.

O município, que tem duas datas de fundação --1537 e 1540--, foi erguido às margens do rio Magdalena, a cerca de 250 km de Cartagena. Atrai, principalmente, católicos que querem conhecer suas igrejas.

Luisa Pessoa/Folhapress
Fachada da igreja de Santa Bárbara
Fachada da igreja de Santa Bárbara

A profusão delas --em apenas 12 quarteirões há seis-- já indica a forte presença do sentimento religioso na cidade.

A maior quantidade de turistas visita o local na Semana Santa, mas o evento mais curiso ocorre uma quinzena antes. É a Semana Santica, celebração com crianças e jovens de até 16 anos que fazem o mesmo caminho da procissão dos adultos na "Semana Mayor".

A Santica foi criada pelo professor Jesús Martínez para motivar as crianças na tradição religiosa e neste ano reuniu 600 jovens.

A procissão passa por igrejas como a de Santa Bárbara, uma das mais importantes de Mompox (pronuncia-se Mompós). Fundada em 1613 às margens do rio Magdalena, sua arquitetura segue o estilo barroco, com detalhes em ouro.

MIAU

Outro ponto de visitação religioso, mas mais macabro, é o cemitério da cidade.

É impossível entrar e não ver um gato. Segundo contam os moradores, os animais são descendentes de uma gata que um dia foi encontrada perto do túmulo da família Serrano. Ela teve filhotes, que também se reproduziram e hoje povoam o local.

Todos os dias, os bichanos são cuidados por um funcionário da família Serrano.

A repórter viajou a convite da Proexport Colômbia


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