Folha de S. Paulo


Bicicleta é a melhor maneira para conhecer a capital holandesa

Eu pedalo, tu pedalas, ele pedala. Na capital mundial da bicicleta, conjugar o verbo na primeira pessoa é a melhor forma de se locomover em sintonia com a cultura local.

Em Amsterdã, o mundo se move sobre duas rodas e os visitantes também. O aluguel de uma bike gira em torno de € 12 por dia (cerca de R$ 35). O investimento compensa: você dificilmente precisará de outro meio de transporte.

Jean-Baptiste/AFP
Ciclistas passeiam pela cidade
Ciclistas passeiam pela cidade

Como muitas ruas são fechadas para carros, pedalar também é a maneira mais eficiente de descobrir caminhos pelo centro histórico.

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Para começar, uma boa opção é fazer um roteiro com um guia local -há várias empresas especializadas no turismo ciclístico, basta pedir os telefones no seu hotel.

É recomendável contratar o seguro. Embora a capital holandesa seja uma cidade segura, há registro de furtos de "magrelas". O serviço custa aproximadamente € 3 (pouco mais de R$ 8) por dia.

Depois disso, é desgarrar do grupo e se aventurar por conta própria por becos e canais, sempre prestando atenção e sinalizando com o braço antes de virar a esquina.

Não é exagero dizer que Amsterdã tem mais bicicletas do que habitantes. São 881 mil "magrelas" para 802 mil moradores, de acordo com dados oficiais.

A prefeitura chega a promover campanhas para que as pessoas se desfaçam das bikes mais velhas, mas ninguém obedece: elas continuam pelas ruas, agarradas em árvores, postes e grades.

Editoria de Arte/Folhapress

NAVEGANDO

Uma opção mais turística para conhecer Amsterdã são os passeios de barco, a partir de um cais próximo à estação central de trem.

É possível escolher entre embarcações de todos os tamanhos -de barcos para mais de 30 turistas a canoas para casais em lua de mel.

Da água, o visitante ganha uma outra perspectiva para observar o conjunto de casas irregulares, devido à instabilidade do solo, e entender a arquitetura do labirinto de canais, tombado pela Unesco em 2010 como patrimônio da humanidade.

O sistema foi planejado na Era de Ouro holandesa e está completando 400 anos em 2013.

No século 17, a solução permitiu que a cidade se expandisse abaixo do nível do mar e abriu espaço para novas residências destinadas à elite da época. Isso não mudou: os imóveis com
vista para os canais são os mais caros de Amsterdã até os dias de hoje.


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