O conselho do Facebook propôs remover o controle majoritário de voto de Mark Zuckerberg no caso de o presidente-executivo e fundador da rede social decidir deixar a administração em algum momento no futuro.
Em documento enviado na quinta-feira (2) à SEC (regulador do mercado de capitais americano), o conselho do Facebook disse que pedirá a acionistas que votem uma proposta que converteria as ações classe B de Zuckerberg em papéis classe A se ele não estiver mais em uma posição de liderança.
A ideia é garantir que um futuro presidente do Facebook não tenha seu poder de gestão limitado caso Zuckerberg saia da companhia, mas mantenha parte do controle do negócio.
Em 2 de junho, Zuckerberg detinha cerca de 4 milhões de ações classe A e por volta de 419 milhões de ações classe B, representando em conjunto cerca de 53,8% do poder de voto total em circulação e 14,8% do total de interesses econômicos em circulação.
A medida proposta será votada em assembleia geral anual do Facebook em 20 de junho.
"Esses são novos termos para garantir que não permaneceremos uma companhia controlada por seu fundador depois de deixarmos de ser uma empresa liderada pelo fundador", disse o conselho no documento.