Folha de S. Paulo


'Facebook da maconha' quer entrar em Wall Street

Divulgação
O aplicativo MassRoots, de compartilhamento de imagens relacionadas ao uso de maconha
O aplicativo MassRoots, de compartilhamento de imagens relacionadas ao uso de maconha

Uma rede social para os usuários de cannabis quer entrar na Bolsa de Nova York. Caso consiga, será a primeira vez que um grupo dedicado aos usos terapêutico e recreativo de maconha operará em Wall Street.

A MassRoots, uma star-up (empresa iniciante de tecnologia) criada em 2013 em Denver (Colorado), apresentou nesta segunda-feira (11) sua candidatura à SEC, a agência que regula a Bolsa americana, segundo um documento preliminar.

Comparada a um "Facebook da cannabis", a plataforma afirma ter 775 mil usuários, que compartilham em suas páginas as experiências sobre maconha. A rede social também informa ter 380 mil seguidores em sua conta no Instagram.

A MassRoots quer obter US$ 6,5 milhões, que serão destinados a pagar sua dívida, desenvolver-se e criar novas funcionalidades para seu aplicativo móvel.

Ela se apresenta como uma empresa tecnológica e espera ser incluída na plataforma especializada Nasdaq.

As receitas da MassRoots passaram de US$ 9.030 em 2014 para US$ 213,9 mil em 2015. Mas o prejuízo líquido quadruplicou, de US$ 2,4 milhões para US$ 8,5 milhões.

A MassRoots está disponível em 23 Estados americanos e na capital federal, que autorizam o uso medicinal da maconha.

"Nossos usuários utilizam a MassRoots para compartilhar experiências sobre o cannabis, seguir os distribuidores favoritos e manterem-se informados sobre a legislação", explicou o grupo. Já as empresas "utilizam a MassRoots para vender seus produtos diretamente aos consumidores de maconha."


Endereço da página: