Folha de S. Paulo


No Brasil, realidade virtual terá que superar barreiras de preço e conteúdo

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Apesar de a feira Mobile World Congress, em Barcelona, ser voltada para celulares, o grande destaque da edição deste ano, que vai até quinta (25), é a realidade virtual.

Empresas como Samsung, LG e HTC já apresentaram seus óculos de realidade virtual, e mesmo entre empresas menores e startups já é possível encontrar protótipos desses produtores, diz o repórter Bruno Romani, enviado especial da Folha a Barcelona.

Em programa ao vivo da "TV Folha" nesta terça-feira (23), Romani e Leonardo Munin, da consultoria IDC BRasil, discutiram dificuldades para a adesão dos produtos voltados ao segmento.

Também participam da conversa Felipe Maia, editor-adjunto de Semanais, e Roberto Dias, secretário-assistente de Redação.

No Brasil, os óculos e câmeras de realidade virtual devem chegar com um preço bastante elevado –o que pode dificultar sua adoção, diz Munin.

"A questão do dólar é muito impactante. Os melhores produtos devem vir com preços agressivos e limitar a questão de volume." Os óculos Gear VR, lançados em dezembro pela Samsung, custam R$ 800, mas exigem também um smartphone topo de linha, como o Galaxy S6, que custam a partir de R$ 2.000

Outra barreira para a realidade virtual é ter um conteúdo tão bom e diverso quanto os óculos e câmeras. "Ainda é cedo para dizer se isso vai acontecer", diz Romani.

CELULAR

Por enquanto, o grande destaque do evento foi o novo celular da LG, o G5, que permite incluir peças para melhorar fotos e áudio.

"A ideia é poder vender esses acessórios separadamente e poder melhorar seu telefone sem ter que se desfazer dele", afirma o repórter.

Já a Sony lançou uma nova linha de celulares que prometem dois dias de bateria, por meio de uma tecnologia que gerencia, em tempo real, o gasto de energia do aparelho.

Para Munin, uma das dificuldades dos fabricantes tem sido melhorar tanto a bateria quanto as especificações dos smartphones.


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