Sundar Pichai, 43, o presidente-executivo do Google, recebeu como bonificação um pacote de ações da companhia que equivale a US$ 199 milhões (R$ 778 milhões) –a maior cifra entre os executivos americanos no ano passado.
Com isso, Pichai passa a ter uma fatia pessoal de US$ 650 milhões (R$ 2,5 bilhões) na companhia (hoje, um dos maiores valores entre as pessoas que não são as fundadoras das empresas no mercado de tecnologia dos Estados Unidos).
Ele ainda está bem atrás de Eric Schmidt, que foi presidente da empresa entre 2001 e 2011 e hoje lidera o conselho de administração: sua parte no Google vale US$ 3,2 bilhões (R$ 12,5 bilhões).
A bonificação a Pichai marca uma mudança nas premiações feitas pela corporação nos últimos anos: em vez de pequenas quantias anuais, conceder parcelas maiores a cada dois anos. Mas, ao mesmo tempo, aumentou o período para que as ações fiquem de fato disponíveis para o executivo (agora, isso acontece ao longo de quatro anos).
Pichai tornou-se o chefe da unidade do Google após a reorganização feita no ano passado, que criou a holding Alphabet. Ele é responsável pelos negócios (o buscador e o YouTube, por exemplo) que são responsáveis por 99,4% da receita da companhia, de acordo com dados divulgados no começo do mês.