Folha de S. Paulo


Netflix reforça bloqueio a conteúdo não disponível em cada país

Mike Blake - 14.out.14/Reuters
The Netflix logo is shown in this illustration photograph in Encinitas, California October 14, 2014. Netflix Inc shares were down 3.1 percent at $435.28 after the announcement. The streaming video company will announced its quarterly results later on October 15. Picture taken October 14, 2014. REUTERS/Mike Blake (UNITED STATES - Tags: ENTERTAINMENT MEDIA
Imagem ilustrativa mostra logotipos do Netflix nos EUA

O serviço de transmissão de vídeo Netflix disse que seus assinantes não poderão, nas próximas semanas, usar proxies para assistir a conteúdo não disponível em seus países.

Assinantes frequentemente recorrem aos proxies, servidores que facilitam o acesso a conteúdo que não está disponível localmente, para acessar programas como "House of cards" e "Orange is the new black".

"Se todo o nosso conteúdo estivesse disponível globalmente, não haveria razão para os membros utilizarem proxies ou desbloqueadores", disse o vice-presidente de conteúdo do Netflix, David Fullagar.

A empresa disse que iria combater os proxies e desbloqueadores nas próximas semanas.

O anúncio ocorre apenas uma semana depois de o Netflix informar que atua em mais 130 países, cobrindo quase o mundo inteiro, com exceção da China.

Índia, Nigéria, Rússia e Arábia Saudita estão entre os países nos quais o serviço foi lançado recentemente.

O Netflix disse, na ocasião, que todos os seus programas não estariam imediatamente disponíveis para assinantes em alguns países, mas que estava trabalhando para resolver a questão.

"Usar VPNs ou proxies para virtualmente cruzar fronteiras viola os termos de uso do Netflix, por causa das restrições de licenciamento de filmes e programas de TV", informou um porta-voz da empresa à Reuters.

"A estratégia é simples –eles têm uma responsabilidade com os donos do conteúdo de só mostrar aquele determinado conteúdo nas localidades para as quais têm licença. Fazer cumprir essas restrições é uma responsabilidade do Netflix", disse Brian Blau, diretor de pesquisa da consultoria Gartner.


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