Folha de S. Paulo


Google Maps tenta evitar associação entre boate Bataclan e Estado Islâmico

Reprodução
Google não quer que busca pela expressão 'Estado Islâmico' resulte na boate Bataclan, em Paris
Google não quer que busca pela expressão 'Estado Islâmico' resulte na boate Bataclan, em Paris

O Google tenta reverter a associação, no Google Maps, entre a casa de espetáculos Bataclan, principal alvo dos atentados de sexta-feira (13) em Paris, à milícia radical Estado Islâmico (EI).

"Nos informaram sobre este problema no Google Maps e nossos engenheiros estão trabalhando nisto", declarou um porta-voz da empresa.

Quando um internauta escreve a palavra Daesh (acrônimo em árabe do EI) no aplicativo, ele aponta a casa de espetáculos parisiense no mapa.

Os algoritmos do serviço se baseiam nas buscas realizadas no Google ou nas mensagens on-line para estabelecer ligações entre os locais e os temas mais consultados.

Ataques com tiros e explosões deixaram 129 mortos em Paris, na pior violência a atingir a França desde a Segunda Guerra (1939-1945) e apenas dez meses depois da carnificina no semanário satírico Charlie Hebdo.

Segundo o procurador-geral François Molins, 89 pessoas morreram na casa de shows Bataclan, no centro da capital francesa.

Houve ainda ataques em restaurantes e do lado de fora de um estádio de futebol.

O número de mortos na Bataclan, que abrigava um show do grupo Eagles of Death Metal, surgiu após forças de segurança lançarem uma ação no local, onde pessoas tinham sido feitas reféns.

A polícia invadiu o local, matando terroristas e encontrando um sangrento cenário de horror.


Endereço da página: