Folha de S. Paulo


LinkedIn vai pagar US$ 13 milhões a usuários por enviar muitos e-mails

Paul Sakuma - 19.mai.11/Associated Press
ORG XMIT: NY117 FILE - In this May 19, 2011 file photo,the LinkedIn logo is displayed in the foyer at headquarters in Mountain View, Calif. LinkedIn Corp. had strong revenue in the second quarter thanks to growth from ads and the fees it charges for deeper access to its vast trove of professional profiles, the company said Thursday, Aug. 2, 2012. (AP Photo/Paul Sakuma, File)
O LinkedIn pagará indenização por enviar muitos e-mails aos usuários

O LinkedIn fechou um acordo para pagar US$ 13 milhões em indenizações para encerrar um processo coletivo movido contra ele na Justiça americana por enviar e-mails demais aos seus usuários.

A rede social de foco profissional foi processada pela forma como enviava as mensagens. Quando um usuário da rede convidava um amigo para fazer parte dela, o LinkedIn encaminhava um e-mail com o convite. Caso ele não fosse respondido, dois novos lembretes eram lançados após alguns dias.

Aí que estava o problema. Para os usuários que entraram na Justiça, eles concordavam com o primeiro e-mail enviado, mas não eram informados que outras duas mensagens também seriam encaminhadas para seus possíveis contatos.

Assim, legalmente, eles também não davam permissão para que a rede social usasse seus dados pessoais nas mensagens extras.

Quando o processo chegou ao fim, alguns usuários do LinkedIn receberam por e-mail uma mensagem dizendo que eles teriam direito à indenização.

Ao site Business Insider, um porta-voz da rede disse que já houve mudanças em seu sistema para evitar que o episódio se repetisse.

"Sobre o fato de mandarmos e-mail com lembretes para os membros doo LinkedIn, nós fizemos modificações em nosso produto e na nossa política de privacidade", afirmou.

Recentemente, o LinkedIn já havia anunciado mudanças em seu serviço. Além de diminuir o número de e-mails, também passou a oferecer um chat mais similar ao de outras redes sociais.


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